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O Rota do Blues Radio é a versão rádio web (podcast) do primeiro programa da TV brasileira a abordar a história do gênero.
A versão web tem a mesma proposta, contar a história do blues através de suas obras sonoras e seus inúmeros interpretes ao longo de sua história centenária.
Um dos destaques principais do programa é mostrar o blues feito no Brasil através de bate-papos com músicos e afins que vivem o cenário do blues nacional.
É só clikar e escolher a edição desejada.
Seja bem-vindo (a) na verdadeira Rota do Blues !!!
The Route of Blues Radio is the web podcast radio version from the first brazilian television program about the history of the gender .
The web version has the same purpose, tells the history of blues thru the sounds and stuffs of their several interprets along this centenary way.
One of the highlights is show the blues made in Brazil over the interviews of the brazillian blues musicians.
Its only to click to choose you desired edition!
You are welcome to the really mean Route of Blues.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Atrações 3a edição Rota do Blues Radio

Os destaques nacionais da 3a edição de nosso podcast são: a extinta banda carioca BIG ALLANBIK e o nova safra do blues feito no Brasil da Banda ABLUESADOS de Goiânia. Dois grupos que temperam o blues clássico com elementos típicamente brasileiros.

BIG ALLANBIK

Considerados como um dos maiores grupos de blues do país, o BIG ALLANBIK foi formado em 1992 no Rio de Janeiro. A formação contava com: Ricardo Werther, apontado pelo público e crítica como o melhor vocalista brasileiro do gênero; Alan Ghreen, pianista que já gravou com B.B.King; Big Gilson, guitarrista contratado como "endorser" das Guitarras Gibson e amplificadores Fender; UgoPerrotta, baixista e Beto Werther, baterista.
O primeiro álbum da banda, "Blues SpecialReserve", foi masterizado e prensado nos EUA e lançado em 1993. "Black Coffee", o segundo CD, teve seu show de lançamento no festival Nescafé and Blues no Palace, em São Paulo, no ano de 1995. Na época se apresentaram juntamente com grandes nomes do blues como Robert Cray, Lonnie Brooks, Otis Clay, Ronnie Earl, Robben Ford e Eric Burdon, tendo sido apontados pela crítica especializada como a melhor apresentação das bandas brasileiras deste evento. Em outubro de 96, o BIG ALLANBIK embarcou para os EUA, se tornando a primeira banda de blues brasileira a fazer uma turnê neste país, se apresentarando com grande sucesso em casas de renome internacional como o Blue Note em Nova York e o Tobacco Road em Miami. Em Chicago, eles se apresentaram no Buddy Guy’s Legends com Duke Robillard e no Chicago Blue Note juntamente com Lonnie Brooks. Durante os shows, o Big retornava à Nova York para gravaro seu 3º CD, "Batuque y Blues", no Avalon Studios. Este estúdio propiciou ao Big sonoridades e aparelhagens específicas dos anos 70, além de umHammond B-3 utilizado por Rick Wakeman e um piano onde Pinetop Perkins costumava gravar. Tudo isso somado ao talento do produtor Bob Stander, que trabalhou com vários artistas consagrados, como Roy Buchanan, Paul Simon, Pete Townshend e bandas como Kiss e The Platters. Com todo este material, o Big realizou uma mistura de ritmos e instrumentos brasileiros com o blues e classic rock à sua já conhecida sonoridade. "Batuque y Blues" foi lançado em 1998 contando com clássicos como "Gully Low Blues" de Louis Armstrong, "My Babe" e "Seventh Son" de Willie Dixon e "Jessica" dos Allman Brothers. Em 2000 lançaram o ao vivo "Destilado Ao Vivo". Vale a pena conferir...
BANDA ABLUESADOS


A Banda Abluesados nasceu despretensiosamente no ano de 1999, quando velhos amigos de infância se uniram para tocar suas canções prediletas. O tempo passou e as apresentações pelos bares tornaram-se constantes, a agenda e as cobranças aumentaram, assim como a responsabilidade. A performance nos palcos teria que ser traduzida em um disco, algo que nem a banda acreditava ser possível. Após um trabalho de intensa pesquisa, ensaios e um ano de gravações minuciosas o disco ficou pronto. Toda a expectativa em torno da capacidade musical da banda em estúdio foi posta a prova e o resultado final surpreendeu a todos, inclusive os integrantes. O CD da Banda Abluesados saiu no finalzinho do ano de 2006.
O grupo representa hoje, dentro do circuito musical alternativo de Goiânia, uma referência na execução de um estilo pouco valorizado: o Blues. As conquistas conseguidas pela banda e principalmente os elogios vindos de pessoas dos mais diversos segmentos diretamente relacionados à música confirmam que todo o trabalho realizado pela Banda Abluesados prima pela originalidade e, sobretudo, pela fidelidade aos grandes mestres do Blues. A notoriedade dentro do estilo já supera as fronteiras locais, visto que alguns dos mais consagrados nomes do Blues nacional já incluem a Banda Abluesados entre as proeminentes bandas de Blues do Brasil.
De todas as qualidades da Banda Abluesados a que mais se destaca é a interatividade. A barreira abstrata existente entre palco e platéia é totalmente quebrada pela Banda. O público é incitado a participar e sua reação inspira os músicos a tornar a atmosfera mais envolvente e o universo instigante do Blues, erroneamente visto como melancólico em sua totalidade, torna-se um convite ao divertimento.


Fontes: Lagrimas psicodélicas/ release

Atração 3a edição Rota do Blues Radio

CANNED HEAT

O Canned Heat é uma banda de blues/rock/boogie formada nos EUA em 1965 por Alan Wilson (gaita, guitarra) e Bob Hite (vocal). O álbum de estréia foi "Canned Heat", lançado em 1967 logo após a aparição da banda no Festival de Monterey. O segundo álbum, "Boogie With Canned Heat" (1968), foi o maior sucesso comercial do Canned Heat, puxado pelo single "On The Road Again". Em 1969 saiu o 3° disco, "Livin' The Blues", trazendo seu maior hit, "Goin' Up The Country". O Canned Heat se apresentou no Festival de Woodstock. Em maio de 1970, o Canned Heat se juntou ao bluesman John Lee Hooker para gravar o álbum "Hooker 'n' Heat".

Tudo ia muito bem quando, em setembro de 1970, Alan Wilson foi encontrado morto por overdose de drogas num aparente suicídio. Com a morte de Wilson, encerra-se a fase clássica do Canned Heat. O irmão de Bob Hite, Richard Hite, entrou para a banda em 1971 e o Canned Heat continuou lançando álbuns com diversas mudanças na formação. Em 1981, Bob Hite morreu de ataque cardíaco logo após uma apresentação da banda. O Canned Heat continua na ativa até hoje mas, definitivamente, será lembrado por suas gravações do final da década de 60 e início de 70. Essa coletânea abrange apenas o período de glórias do Canned Heat.

Fonte: http://lagrimapsicodelica.blogspot.com/

Atração 3a edição Rota do Blues Radio

JOHN LEE HOOKER

John Lee Hooker, nascido em 22 de agosto de 1917, em Clarksdale, no Mississippi (como não podia deixar de ser) foi um dos maiores músicos de blues de todos os tempos, famoso por seu blues estilo "boogie" e seu modo de cantar falado. Foi o décimo primeiro filho de uma família de agricultores e cresceu ouvindo músicas religiosas, por influência da família.
Em 1921 seus pais se divorciaram e sua mãe se casou novamente com William Moore, que era um cantor de blues e foi quem lhe ensinou as primeiras noções de como tocar.
Will Moore tocava às vezes com Charley Patton quando ele se apresentava nas redondezas de Clarksdale. Blind Lemom Jefferson e Blind Blacke sempre visitavam Moore para fazerem um som e essa experiência foi significativa para o blues entrar de vez na vida do jovem Hooker.
John Lee Hooker seguiu os passos de seu padastro e começou a tocar em festivais pelo país.
Em 1943 se mudou para Michigan, em Detroit, onde trabalhou numa fábrica de automóveis para se sustentar. Mesmo assim era um freqüentador assíduo da Hasting Street, o coração da música e da cultura negra na zona leste de Detroit. Uma vez ali, Hooker deu vida à sua vocação de músico de blues, com seu estilo rural de falar, muitas vezes errado, cru e elegante ao mesmo tempo, cadenciado por um inconfundível vocal boogie-riff.
Sua carreira começou de verdade em 1948 quando alcançou o sucesso com seu compacto "Boogie Chillen". Como os estúdios na década de 50 sempre pagavam pouco aos artistas negros, Hooker ia de estúdio em estúdio, sempre propondo novas músicas ou variações de alguma já existente. E como esses estúdios não aceitavam ter o mesmo artista, ele usava diferentes nomes, como John Lee Booker, Johnny Hooker ou John Cooker. Suas primeiras gravações foram feitas sob a supervisão de Bernie Besman. John Lee Hooker tocou com um estilo totalmente livre e improvisado, e muito raramente mantinha um ritmo padrão: as mudanças de tempo eram quase que uma regra.
Somente nos anos 60 veio a sua consagração com o grande público, impulsionada principalmente pela turnê feita através da Grã Bretanha em 1963, onde ele se apresentou junto com vários grupos de rock de lá. Em 1980 ele fez uma aparição e cantou no filme musical "Blues Brothers". Outro destaque de sua carreira aconteceu em 1989, quando se juntou à diversos astros convidados, incluindo Keith Richards e Carlos Santana, para a gravação do álbum "The Healer", que acabaria ganhando um Grammy.
Em 2001 teve alguns problemas de doença antes de uma turnê européia e morreu logo em seguida, aos 83 anos de idade. Hooker gravou mais de 100 álbuns e viveu os últimos anos de sua vida em São Francisco, onde era dono de um clube noturno chamado "Boom Boom Room", nome este inspirado em um de seus maiores sucessos.

Fonte: Wikipédia


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Atração 3a edição Rota do Blues Radio

KOKO TAYLOR

Cora Walton nasceu no dia 28 de setembro de 1928 em Bartlett, Tennessee. Ela ganhou seu apelido de Koko por causa do amor por chocolate que ela tinha desde pequena (Koko = choco). Desde cedo já se interessou por música, tanto pela gospel, que ela ouvia nas igrejas que freqüentava, quanto pelo blues que ela ouvia nas rádios de Memphis. Mas, mesmo com o incentivo de seu pai para cantar somente músicas gospel, ela e seus irmãos gostavam mesmo de cantar e tocar blues com instrumentos caseiros.
Quando jovem ela ouvia o quanto podia de blues. Bessie Smith e Memphis Minnie foram influências particulares, assim como Muddy Waters, Howlin' Wolf e Sonny Boy Williamson. E embora amasse cantar, ela nunca sequer sonhou em subir num palco um dia.
Com 20 e poucos anos, ela se mudou para Chicago com seu futuro marido, o falecido Robert “Pops” Taylor, a procura de emprego. Com nada além de 35 centavos e um pacote de biscoitos Ritz, como conta a própria Koko, eles se instalaram no lado sul da cidade, uma das regiões que se tornou o berço do Chicago Blues.

Pouco tempo depois Koko arrumou um emprego como faxineira em casas no subúrbio ao norte. À noite e nos fins de semana, ela e Pops freqüentavam os bares de blues onde tocavam alguns nomes como Muddy Waters, Howlin' Wolf, Magic Sam, Little Walter e Junior Wells. E graças a Pops, logo eles se tornaram amigos de muitas das lendas do blues.
Com seu enorme talento, foi fácil começar a cantar nos palcos de Chicago. E sua maior oportunidade foi quando Willie Dixon a viu cantar pela primeira vez. Para o espanto de Taylor, ele disse:

-Meu Deus! Eu nunca vi uma mulher cantar blues como você canta. Existem muitos homens cantando blues, mas não há mulheres suficientes. É isso que o mundo precisa hoje em dia, uma mulher com a sua voz para cantar blues.

Dixon gravou conseguiu grava o primeiro disco dela para a USA Records e logo em seguida garantiu um contrato para a Chess Records, a maior gravadora de blues da época. Ele produziu diversas músicas e dois álbuns para ela, incluindo seu grande hit de 1966 Wang Dang Doodle. Essa música finalmente coloca Koko Taylor como a maior cantora de blues do mundo.

No ano de 1972 Koko tocou no Ann Arbor Blues and Jazz Festival. Esse festival foi gravado pela Atlantic Records, que lançou um disco ao vivo, que ajudou a divulgar ainda mais o seu trabalho.
Em 1975 ela conheceu Bruce Iglauer, da Alligator Records. No mesmo ano lançou o disco I Got What It Takes que recebeu uma indicação ao Grammy.
De lá pra cá foram mais dez álbuns, todos eles pela Alligator Records, incluindo o mais recente Old School, de abril de 2007. E ela passou a ser conhecida como a "Queen of the Blues".

Deep soul, raw vocal power, blustery swagger...the great
female blues singer of her generation
Revista Rolling Stone


Fonte: Site Oficial de Koko Taylor

Atração 3a edição Rota do Blues Radio

ROBIN TROWER

Robin Trower seguiu um dos caminhos mais dificeis do blues rock.
Era um guitarrista com uma banda de relativo sucesso, o Procol Harum ( antes chamados de Paramounts) um das bandas desbradoras de novos rumos no rock.Com o sucesso "Whiter Shade of Pale" e os albuns psicodélicos Shine on Brightly e a Salty Dog mas no final dos 60
quando ouviu JIMI HENDRIX tocando em Londres ficou chapadaço.
Primeiro parou de tocar por uns tempos depois entrou nos camarins ao final de um show do mestre e foi comprimenta-lo. JIMI , bodeado e cansado do show nem deu muita atenção ao guitarrista.
Diz a lenda que Robin chegou perto do mestre e só conseguiu balbuciar:
Vc é grande! Estou chapado de te ver tocar! (JImi teria respondido : -nâo sou nada disso ,cara).
Daí em diante o som de Robin não cabia mais no quase progressivo Procul Harum
pois ficava solando igual a um cherokee alucinado. Assim nasceu a lenda.
Daí a poucos dias a amante mais traçoeira do mundo levou JIMI (Seria essa amante traiçoeira a vida ou a morte?).
Robin passou por um período de depressão . Em 1973 Eric Clapton passeava confortavelmente pelas ruas de Londres, em seu super rolls royce e de repente toca um blues daqueles de rachar coração com a guitarra. Eric fica pensativo e fala para os amigos presentes:
" Não sabia que Jimi Hendrix havia gravado esse blues!" Era Robin Trower tocando no rádio!
Voltando ao inicio do texto sobrou a Robin Trower o papel de substituir ao MESTRE e ao mesmo tempo ser original. Não cair na cópia pura e simples. E ser um músico da escola JIMI HENDRIX , no estilo power trio de blues.Além de não deixar a chama do blues rock apagar.
E passados 40 anos ele cumpriu muito bem as suas funçoes, segurou o blues rock
nos ombros, tornou-se um mestre do wah wah nunca abandonou suas ideias e muito menos a fender stratocaster-mania-de-tocar- jeito de ser.Contribuiram para isso sua agressiva e a0
mesmo tempo agradável sonoridade os vocais perfeitos e cheios de feeling blues do baixista
James Dewar , que infelismente já nos deixou, sem falar na bateria de Bill Lordam que nada deve a Mitch Mitchell nem ao Ginger Baker.
Tocou até com Jack Bruce, Jeff Back eoutros considerados monstros sagrados do rock.Mas Robin nada deve a eles. Nunca fez uma revolução, mas a maioria dos revolucionários é reacionário enrustido! Pessoalmente me sinto no paraiso quando estou escutando Robin tocar!
E além de tudo isso é um cara simples e sem estrelismos. Aprendam todos os outros que empunham uma guitarra tocando suas musiquetas e achando que são donos do mundo.
Aprendam com mister ROBIN TROWER seus sons e sua atitude.

By
Bob Tequilla

Atração 3a edição Rota do Blues Radio

JOHN MAYALL

Difícil escrever sobre quem já se disse tudo. Mas que quase ninguém leu.
Sobre John Mayall a imprensa carrega no seu arsenal de muletas ou clichês: lenda viva do Blues, avô do Blues, grande desbravador.
Só que John é isso e muito mais. Nasceu numa familia de classe média baixa, ali pelas bandas poluidas de Mancehster.
Sempre foi considerado um excêntrico e para completar o quadro cultural serviu por 3 anos com o exercito inglês na guerra da Coréia, depois de passar pelas famosas escolas de art inglesas
(subterfúgio para abrigo de mentes e corações desajustados do britsh-way-of-life).
Interessante como essas escolas produziram muitos músicos e deixaram as artes plásticas em segundo plano.
Logo formou uma banda de blues. Uma? Bom, era mais uma formação itinerante, um dia tocava um músico tal , dai no outro dia vinha um diferente, que convidava uma amigo...que convidava outro amigo. Se agradasse a Mayall tocava uns tempos por lá. Um show no Crawdaddy, uma esticada até Liverpool, ou Manchester, ou na Irlanda e nesse ritmo passaram pela banda de Mayall aqueles que amamos e que fizeram o que presta no blues e no rock: como Eric Clapton, Peter Green, Mike Fleetwood, Mick Taylor,Jack Bruce. Bom... fora os outros que vinham e tocavam uma jam ou duas e depois chamavam mais outros que faziam a mesma coisa.
E tome shows com concivdados e jams com os mestres do blues americanos é até dificil relacionar quais:Albert King, Buddy Guy, Junior Wells, Etta James, seu amigo do peito John Lee Hooker.
Nunca será demais afirmar que todo o blues do final século XX teve ligação direta com mr Mayall e que ele foi um dos principais responsáveis pelo revigoramento do gênero, como pela divulgação
pura e simples para as platéias brancas de todo o mundo.
Racismo ? Sim, todo mundo tem racismo enrustido. Se deixassemos o blues por conta dos americanos teria sido exterminado pelos racistas sulistas da KKK e sua exploração de latifundiarios imbecis.
Portanto viva John Mayall o homem que salvou o blues.

By
Bob Tequilla

Atrações de nosso 3o programa


A partir de hoje vamos começar a publicar um pouco do perfil das atrações (veja no post anterior todas elas) que vamos destacar em nosso 3o programa. Enquanto formatamos a edição, vc já vai tendo uma idéia do que vamos compartilhar em nossa ROTA.
O podcast do Rota do Blues Radio é nosso jeito de preservar a chama do Blues!!!

sábado, 24 de maio de 2008

Próximas atrações em nossa ROTA






















A 3a edição de nosso Rota do Blues Radio (podcast) está sendo trabalhada com muito carinho e espera compartilhar com vc alguns momentos de puro feeling blues. Faremos o possível para colocá-lo no ar até o dia 05/06.
Vamos conferir neste programa alguns nomes e obras que marcaram, e muito, a trajetória secular desse gênero musical. Veja quem estará em nossa ROTA:
01. JOHN MAYALL & BLUESBREAKERS
02. O guitarrista inglês ROBIN TROWER (foto)
03. A Rainha do Chicago Blues - KOKO TAYLOR (foto)
04. HOOKERNHEAT (foto): Uma obra fundamental do mestre JOHN LEE HOOKER acompanhado pela CANNED HEAT.
05. E o blues feito no Brasil da extinta BIG ALLANBIK e a nova safra nacional com os ABLUESADOS de Goiânia.

Está no ar o programa II com: Roy Buchanan, Grateful Dead, Etta James, Lightnin' Hopkins, Maurício Sahady e Vasco Faé. Vc pode baixá-lo e escutar quando quiser!
Outra novidade aqui no blog é a sessão "Grandes Obras do Blues". Nossa primeiro disco para vc baixar é "BLUES BREAKERS - JOHN MAYALL WITH ERIC CLAPTON (1966), disco que tirou o Blues do limo e divulgou o gênero para os quatro cantos do mundo em definitivo.
Breve estaremos publicando entrevistas pontuais com grandes nomes do Blues, nacionais e internacionais.
O Rota do Blues Radio é mais um canal na preservação do Blues!!!!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Grandes discos de Blues - Bluesbreakers


Iniciamos aqui uma nova série no blog, os grandes discos do blues que vc sempre quis ter e nunca teve ou nunca ouviu, eheeheh e aqui está o primeiro, e não poderia deixar de ser ele o mestre que ressuscitou o genero e carregou durante anos a responsabilidade de reproduzir a espécie enquanto a extinção andava no fio da navalha. Enquanto os Beatles invadiam a Amerika já há dois anos e já reciclavam a sua alma de borracha, a guerra do Vietnam rolava solta e os marines caçavam incessantemente um tal de "charlie", montados em suas mariposas de hélice. Era 1966 e um tal de slow hand tocava na banda e dai uns tempos faria sucesso com um baixista bom demais e um ruivo na batera que estava sempre alto e tocava igual uma máquina de trovão.As Pedras Rolantes estavam sempre nos xilindrós da Scotland Yard.
Era a década de 60 e o mundo era belo vc podia olhar para uma mulher e pedir para segurar sua mão( que diferença do mundo e do amor de hoje!), ou podia ouvir o blues inglês já menino e ouvir todas aquelas canções dos anos 30 recicladas e ficar se perguntando: porra onde eles arrumaram essas musicas? Uai, o blues não morre?porque radio não toca essas músicas e fica só repetindo yeah yeah yeah!
Mas se não fosse esse inglês ousado e aquele lourinho dos Stones e mais alguns outros que peitaram tudo que estava pela frente, que insistiam em andar na contramão será que existiria a nata, a experiência, o livre, o zepellin ladrão de blues????
Segura o ônibus e olha que na Inglaterra eles tem dois andares.
Vamos nessa...

http://www.4shared.com/file/48455043/7f956b02/John_Mayall_Bluebrakers.html?dirPwdVerified=d1ea7617

domingo, 18 de maio de 2008

SEGUNDO PROGRAMA!




No primeiro programa saimos do zero! Agora viemos agradecer a ajuda e atenção de todos os amigos e fanáticos pelo BLUES e viemos afirmar: ESTAMOS AQUI PARA FICAR!




Please to meet you introduce: SECOND PROGRAM!


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Atrações 2a edição Rota do Blues Radio



MAURÍCIO SAHADY E VASCO FAÉ

O guitarrista MAURÍCIO SAHADY tem sua origem no blues nos anos 80 quando integrou a pioneira banda carioca , Atlântico Blues. No final dos anos 90, MAURÍCIO seguiu em carrira solo, vindo a gravar seu primeiro álbum em 2001, o "Blues Brasileiro", totalmente com blues autorais em português. Em 2005 lança o disco "Vício Valvulado", onde dá continuidade com suas composições em português.
Segundo MAURÍCIO, fazer blues autoral é sempre mais difícil; em português, então, mais ainda; ainda mais quando há ortodoxos que sequer admitem tal possibilidade. Paguei um preço pela ousadia: fui preterido em alguns eventos. Poderia aqui fazer uma análise dos meus dois primeiros CDs – Blues Brasileiro e Vício Valvulado, mas o que importa: a maioria gostou dessa fusão Blues –Brasil.
Já dividiu palco com inúmeros músicos nacionais e internacionais. Está lançando seu terceiro cd, “Laundromat 335”, que é uma homenagem aos grandes mestres do Blues. "Tenho o prazer de estar trabalhando com os Blues Groovers – Otávio Rocha(Blues Etílicos); Ugo Perrota e Beto Wether, ambos ex-Big Allanbik."

Já VASCO FAÉ, é considerado
um dos maiores nomes do Blues feito no Brasil, é auto didata, gaitista e multi instrumentista. Somente no ano passado, lançou 3 cds. É um dos fundadores da Irmandade do Blues (1992), a mais antiga banda de Blues paulista com a mesma formação.Incansável pesquisador e profundo conhecer de Blues, foi o primeiro (talvez o único) a usar o bumbo no Blues. É chamado de "Homem Banda" pela sua capacidade de entreter sua audiência. Vasquito fala sobre seu trabalho atual: "pretendo continuar, este ano (2008) trabalhando os três cds que acaba de lançar que são “Good Feelings” da Irmandade do Blues, o “Ao Vivo No Photozofia” com o Adriano e o meu novo CD solo “Manoblues”. Também tem o CD solo do Andreas Kisser no qual eu gravei quatro das seis músicas com voz, e uma gaita heavy metal.
Produziu e participou dos álbuns "Blueseiros do Brasil I e II (Edição Pororoca").
VASCO FAÉ é outro que luta pelo blues autoral em português.

O que vamos rolar de MAURÍCIO;
01. Loundromet 335
02. Quando ouço um velho Blues

O que vamos rolar de VASCO:
01. Hammoch Blues
02. Xí, de Pirituba à santo André


Atração 2a edição Rota do Blues Radio


SAMUEL "LIGHTNIN' "HOPKINS

Nascido em Centerville, Texas, em 1912, Hopkins descobriu seu amor pelo blues aos 8 anos de idade, quando conheceuBlind Lemon Jefferson num piquenique em uma igreja em Búfalo, Texas. A partir desse dia, procurou seu primo, o cantor de blues Alger "Texas" Alexander que o ensinou tudo sobre blues. Em meados da década de 1930 , Hopkins foi enviado para Houston Country Prison Farm para cumprir pena de um desconhecido crime. Em finais dos anos 1930 Hopkins mudou-se para Houston com seu primo, Texas Alexander, em uma tentativa frustrada de entrar em cena a música lá. Até o início da década de 1940 ele trabalhava em uma fazenda de Centerville como mão de obra barata.

Samuel foi descoberto pela empresária, Lola Anne Cullum, executiva da gravadora deLos Angeles. Alladdin Records. Ela convenceu Hopkins a viajar para LA acompanhado do pianista Wilson Smith. Um outro executivo da Aladdin Records decidiu dar mais dinamismo em seu nome e o apelidou Samuel de o Relâmpago do Texas.

Hopkins gravou pela Aladdin, até 1947, mas logo voltou para casa. Ele retornou para Houston e começou a gravar para o seloGold Star Records . Durante os últimos anos dos 40s até 1950 Hopkins raramente saia fora do Texas. Ocasionalmente, viajava para ocentro-oeste e leste dos EUA para a gravação e sessões deconcertos. Estima-se que ele registrou entre 800 e 1000 canções durante sua carreira. Ele tocava regularmente em clubes de Houston, em especial em São Dowling onde tinha sido descoberto primeiro. Até meados da década de 1950, mesmo tardiamente foi reconhecido e se tornou muito popular entre os afro americanos e amantes de blues.

Em 1959 Hopkins foi contactado pelo folcloristaMack McCormick que o levou ao conhecimento da mais ampla audiência em que foi capturado atéo folk revival dos anos 60 . Hopkins estreou noCarnegie Hall em 14 de outubro de 1960, onde apareceu ao lado de Joan Baez, Peter Seeger e executa o espiritual Oh, Mary Don’t You Weep. Em 1960, ele assinou aTradition Records. Muitas gravações foram realizadas incluindo a sua obra-prima canção "Mojo Hand", em 1960.

Samuel Hopkins tinha finalmente ganho o sucesso e reconhecimento. Em 1968, Hopkins grava o álbum Free Form Patterns apoiada pela secção de ritmo da banda de rock psicodélica13th Floor Elevatours. Através dos anos 1960 e na década de 1970 Hopkins liberada uma ou duas vezes por ano e álbuns turnê, tocando em grandes festas folk , em clubes e em colégios e campus universitários pelos EUA. Ele viajou amplamente nos Estados Unidos, e superou o seumedo de voar para se juntar a 1964 à American Folk Blues Festival, criada pelo maestro Willie Dixon; visitou a Alemanha e os Países baixos da Europa durante 13 anos seguidos; e uma turnê entre seis cidades do Japão em 1978.
O cineasta francês, Les Blank capturou o Relâmpago do Texas de modo informal e todo seu estilo de vida, em 1967 o seu aclamado documentário,
The Blues Accordin' to Lightnin' Hopkins.
Durante seus últimos 35 anos, Hopkins gravou álbuns, mais do que qualquer outro bluesman.
Samuel Hopkins morreu de câncer em Houston, em 1982.

Faixas escolhidas para o podcast:

01. Faund My Baby Crying
02. Lonesome Blues
03. Rock Me Mama

Atração 2a edição Rota do Blues Radio


ETTA JAMES

O que vc espera de uma musa do blues?
Que seja uma filha bastarda daquelas que o pai tem vergonha de reconhecere viva culpado pagando uma pensão , semi-omisso e escondido?Talvez um branco gordo e com grana e com culpa bastante e reprimido por ter tido uma filha negra e talvez com medo dos racistas saberem disso tudo? Que essa filha cresça com muitas dificuldades e tenha queda pela musica e ainda forme seu grupo musical proprio chamado preaches? Que se envolva com homens safados e fique desiludida com a vida, engorde até o limite do impossivel? Que sua voz atraia gravadoras como a chess records, a elektra, a atlantic records?Que ela toque com grandes nomes da música negra e branca e até com Ottis Reading? E que sua voz de sereia atraia até aquele ""hippies drogados do Grateful Dead, e ela faça shows com os mesmos? E que sua versão de I Just Wanna Make Love To You, clássica do Chicago Blues escrita pelo maestro Willie Dixon na voz e acordes do velho Águas Lamacentas vire sucesso e até comercial da coca-que-não-cola?E que apesar disso tudo ainda esteja em atividade?E no blues hall of Fame,no Rockabilly Hall of Fame, no Hollywood Walk Of Fame. E mais prêmios e prêmios sem fim? Pois é ...um pouco disso tudo é ETTA James...

Por Bob Tequilla

O que vamos ouvir de Etta.

01. Hound Dog
02. Ball and Chain
03. Dust My Broom

Todas as faixas extraidas do disco Matriarch of the Blues - 2000

domingo, 11 de maio de 2008

Atração 2a edição Rota do Blues Radio


GRATEFUL DEAD

Muitos podem pensar, por que um grupo rotulado de rock psicodélico tem a haver com Blues? Apesar de ser um dos grupos pioneiros do psicodelismo sessentista e do ecletismo (rockabilly, folk, bluegrass, blues, contry, jazz, psicodélico, space music e gospel), além das performances que se transformavam numa longa sessão de improvisações, Garcia tinha no folk blues sua fonte criativa. “A música deles”, escreveu Lenny Kaye, guitarrista de Patti Smith, “alcança níveis que a maioria dos outros grupos sequer sabiam da existência.”
O Grateful Dead foi uma das bandas de maior longevidade da história do rock, tocando durante mais de 25 anos para platéias radicais. Geralmente associada ao movimento hippie e ao uso de drogas sua influência vai muito além disso.O embrião do Grateful Dead foi a banda Warlocks (ou Warlords, não se sabe ao certo), formada por volta de 1964 pelo guitarrista e vocalista Jerry Garcia (que tocava profissionalmente em bandas country), Robert Hunter (letrista), Ron McKernan (vocalista e tecladista), Bob Weir (guitarrista e vocalista), Phil Lesh (baixista) e Bill Kreutzmann (baterista). O som folk adotado ao início aos poucos foi mudando para o que viria a ser conhecido como psicodélico. Em meio ao "verão do amor" e com o LSD ainda legalizado nos Estados Unidos, encontraram-se em meio aos grandes grupos de hippies que participavam de esperiências grupais de uso de ácido. O som da banda pretendia reproduzir os efeitos de uma viagem de LSD, era baseado em improvisos e portanto praticamente imprevisível. Conta a lenda que o nome definitivo da banda foi escolhido em um dicionário. Grateful Dead é a libertação dos espíritos presos à terra. O nome era um indicativo do objetivo que desejavam alcançar com sua música.Em 1967 começaram suas primeiras experiências de estúdio, obviamente não conseguindo reproduzir em gravações a mesma espontaneidade e experimentalismo que surgiam em apresentações ao vivo. Seu primeiro sucesso de vendas seria o álbum ao vivo, Live/Dead de 1969. Sua audiência eram imensas e seus shows se tornaram lendários apesar do quase nenhum sucesso nas rádios. Alguns escândalos (geralmente envolvendo drogas, claro) viriam a tornar a banda bastante conhecida.
No começo da década de 70, com o fim da era hippie e da apologia às drogas o Grateful Dead mudou seu direcionamento musical, passando a produzir álbuns de melhor aceitação musical (não abandonando as turnês intermináveis). Seu primeiro grande hit viria apenas em 1987, com a música Touch Of Grey do álbum In The Dark. A banda participou também de turnês e gravações com Bob Dylan (que resultaram no clássico Dylan and The Dead).Jerry Garcia morreu de um ataque cardíaco em agosto de 1995 em meio a um tratamento de reabilitação. A banda foi oficialmente declarada encerrada.

O que vamos rolar:

01. Hurt Me Too - Europa 72'
02. Cumberland Blues - Europa 72'
03. Tennessee Jed - Europa 72'

Atração 2a edição Rota do Blues Radio


ROY BUCHANAN

O mago da telecaster!
Não quero falar aqui dos clichês idiotas ( hoje eu não estou com paciência para papo furado) sobre os mortos do blues rock. Nem falar que os bons morrem jovens ou que foi para o céu fazer uma banda com não sei quem.
Maldito ano de 1988 que foi o último que Roy esteve entre nós!
Era um anti super star. Tocava a sua telecaster fazendo sons mágicos com aquela engenhoca de timbre agudo, vivo, aguado.Aquele grito zuando no noso ouvido de forma louca , maravilhosa. De vez em quando fazia slides com as garrafas de sourthen confort. Era reconhecido no mundo todo.
Era um som simples e ao mesmo tempo agradável de se ouvir. Foi encontrado morto numa cela de uma masmorra do pais do grande satã, enforcado na própria camiseta.
Já sabemos todos que quando isso acontece a lei é culpada!
Azar do mundo que matou mais um grande guitarrista e mestre do blues. Sorte dele que saiu logo dessa merda aqui. Pelo menos teve o blues como recompensa da vida!E nos deixou a sua obra.
Morto para eles,sempre vivo pro blues!Vamos ouvi-lo sempre!

Por Bob Tequilla

O que vamos ouvir em nosso podcast.

01. Beer Drinking Woman - Dancing On The Edge - 1986
02. Sweet Dreams -Live In Japan - 1977
03. When a Guitar Play the Blues – homônimo - 1985

terça-feira, 6 de maio de 2008

Próximas atrações em nossa ROTA












A primeira edição do podcast do Rota do Blues Radio atingiu nosso objetivo! Muita gente, através da comunidade no Orkut, se manifestou aprovando nossa iniciativa. Só temos que agradecer a todos e, sem dúvidas, ficamos muito felizes em saber que , a cada dia que passa, tem mais pessoas se interessando por Blues.
Nossa segunda edição já está sendo trabalhada e veja quem são as atrações que passarão por nossa Rota:
01. ROY BUCHANAN (foto)- O maior guitarrista desconhecido do mundo.
02. GRATEFUL DEAD - Uma banda eclética com feeling Blues.
03. ETTA JAMES (foto)- A matriarca do Blues.
04. Samuel "LIGHTNIN' HOPKINS - O relâmpago do Blues.
05. No Blues feito no Brasil vamos destacar dois nomes de Alma Blues nacional:
a) O pioneiro MAURÍCIO SAHADY (foto).
b) e o Homem Banda do Blues nacional VASCO FAÉ.

A primeira edição saiu através de muito sacrifício e nossa auto-crítica nos diz que precisamos melhorar. Espere, sim, muita dedicação e paixão para a segunda edição, sempre com muito feeling Blues!!! Tudo isso regado de crônicas, textos e muita informação.

Entre para a comunidade do Rota do Blues Radio no Orkut, deixe seu comentário em nosso Chat e vamos seguindo na verdadeira ROTA DO BLUES!
Previsão para segunda edição: 15/05.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Play to Go!

Sem fazer downlouds


Vc já pode ouvir a primeira edição do Rota do Blues Radio sem precisar esperar para baixar. Basta aguardar alguns segundos a seta de play no programa linkado.
Esperamos o seu comentário.
O Blues é eterno. Amém!

http://www.4shared.com/file/46027757/b72ba50f/programatotalfinal.html?dirPwdVerified=d1ea7617

quinta-feira, 1 de maio de 2008


O primeiro passo é sempre o mais dificil! Mas não devemos ter medo de andar pela crossroad! Saimos do Zero! Ninguém pode segurar o Blues! E aqui está nosso primeiro passo, nosso primeiro voo, nosso primeiro podcast na ROTA DO BLUES WEB RADIO!

Vamos nessa!
Convidados especiais: LeslieWest, Govt to Mule, Janis ( em Woodstock), Little Walter Jacobs, Zanata & Blues Trio, Hot Spot Blues Band!

http://www.4shared.com/file/46027757/b72ba50f/programatotalfinal.html?dirPwdVerified=d1ea7617